A manipulação pode ou não estar relacionada a jogos de azar, podendo ser para ganho esportivo ou financeiro.

A manipulação de resultados não relacionada a apostas esportivas pode ser motivada pelo desejo de vencer um jogo ou competição, para evitar o rebaixamento, para obter uma vantagem competitiva no futuro, como ter uma posição de primeira escolha em um Draft ou competir contra um time mais fraco em rodadas subsequentes de um campeonato.

Tal como nos casos de dopagem, estes exemplos implicam uma “fraude para ganhar” e alcançar sucesso desportivo e/ou prestígio. Os acertos relacionados às apostas buscam benefícios econômicos e financeiros, colocando em questão a ética esportiva e os valores olímpicos: o desejo de vencer e a busca pela excelência são deixados de lado.

Em geral, trata-se de trapacear para perder ou não ter o melhor desempenho. A ênfase desta prática está no ganho financeiro, não no esporte. O fenômeno da manipulação de competições não é uma questão nova e antecede a existência de apostas esportivas.
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Os primeiros casos datam da 98a Olimpíada da Antiguidade. De fato, a fraude e a corrupção são consideradas as principais causas do colapso dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Embora a manipulação de resultados tenha sido uma prática recorrente na história do esporte, as novas características e volume do mercado de apostas geraram novos desafios e problemas.

O fenômeno deixou de ser uma questão eminentemente esportiva e tornou-se uma ameaça econômica, social, financeira e política, o crime organizado é cada vez mais seduzido pela corrupção desportiva e esta atividade tornou-se um dos seus principais investimentos na Europa. A gravidade da situação, aliada a uma sucessão de escândalos transnacionais, determinou que o fenômeno se tornasse um problema de política pública.

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