Para começar, um agente imobiliário pode contratar um assistente (mesmo a tempo parcial) para tarefas administrativas da imobiliária. Posteriormente, pode recrutar um negociador, quer com a qualidade de assalariado, representante e arrumador (VRP) remunerado à comissão ou a título fixo, quer com o de agente comercial (não assalariado, portanto, remunerado a título fixo, proporcional base ou misto).
Os negociadores representam aproximadamente 60% da força de trabalho. Algumas agências imobiliárias usam negociadores independentes que trabalham em casa – eles viajam, mas não precisam ir à imobiliária todos os dias. Esteja avisado: a rotatividade é alta no setor. A profissão atrai cada vez mais jovens formados, familiarizados com computadores e novas técnicas de comunicação, com sólidos conhecimentos jurídicos. É comum os representantes de vendas de agências imobiliárias trabalharem para elas como agentes comerciais – inclusive na maioria dos casos.
Assim, as agências dispensam o pagamento de seus vendedores, que são considerados autônomos – portanto, arcam com seus próprios custos e encargos sociais. No entanto, o Tribunal de Cassação recorda os procedimentos para o exercício da atividade de agente comercial quando este é mandatado por um agente imobiliário para efetuar a sua prospecção: • não tem de ser o próprio titular do cartão professado agente imobiliário, mas deve ser titular de um certificado de funcionário emitido pelo agente imobiliário (e obtido junto da CCI); • não está sujeito à obrigação de garantia financeira, porque está proibido, nomeadamente, de receber quantias em dinheiro por ocasião da sua atividade; • deve reunir as mesmas condições de idoneidade que permitem o acesso à profissão de mediador imobiliário; • não está autorizado a exercer a sua atividade por conta de um comitente que não seja titular de carteira profissional.